Quem é Carolina Etz
(Edição de texto publicado no jornal O Globo em 14 de abril de 2012)
Fotos de Beni JR
Criatividade e independência são características das mulheres da família Etz. Miriam Etz se tornou conhecida por ter sido, além de grande artista, uma das primeiras mulheres a usar duas-peças no Brasil, ainda na década de 30, na praia do Arpoador. Nascida na Alemanha, ela viveu grande parte de sua vida em Nova Friburgo, região serrana do Rio. Em 2010, faleceu aos 95 anos. Sua filha Ira Etz, seguiu os passos da mãe nas artes plásticas, e a bisneta Carolina Etz não fugiu à regra. Com apenas 17 anos, quando a maioria das amigas ainda não tinha decidido qual profissão seguir, Carolina saiu de Nova Friburgo para fazer curso de moda no Rio. Para pagar a faculdade, circulava por lojas vendendo peças de lingerie trazidas da cidade natal.
Determinada, passou
em bem pouco tempo a criar suas próprias peças, terceirizando a produção. Mas
ainda era pouco. Em 2010, aos 21 anos, abriu sua primeira fábrica de lingerie
em Friburgo, contando com o apoio dos pais, Marta e Gilberto, hoje diretores na
empresa. Nesse mesmo ano casou com o médico gaúcho Victor Sorrentino.
- Comigo é tudo rápido. Sou que nem um trator – diz a empresária, que já lançou mais de cinco mil estampas.
- Comigo é tudo rápido. Sou que nem um trator – diz a empresária, que já lançou mais de cinco mil estampas.
Hoje, Carolina divide
seu tempo entre as três cidades onde abriu suas lojas de lingerie Carolina Etz:
Porto Alegre, São Luiz do Maranhão e Nova Friburgo. E agora está com seu
primeiro ponto de venda no Rio, na loja Nica Kessler, no Shopping Leblon.
“Participo efetivamente da criação das peças da minha marca. Além da qualidade, nosso diferencial se baseia nos seguintes pontos: tecidos com toque suave e estampas como poás, listras e floral. São peças confortáveis, com boa circunferência, que não apertam. Além disso, também trabalho com tecidos ecológicos, como fibra de bambu. Não produzo nem compro nada importado. Minha fabricação é 100% brasileira”, explica Carolina, ressaltando que entre as peças que as clientes preferem está o vestido/camiseta, fresquinho, bonito e confortável, ideal para quem quer ficar arrumada dentro de casa.
Sua inspiração veio das calcinhas: “A brasileira tem curvas e bumbum. Precisa de uma modelagem para seu tipo de corpo. Por isso, só de calcinhas temos mais de 80 modelagens – diz Carolina, que, em homenagem a avó, fez uma releitura da anágua. – As lojas exibem araras cheias de roupas transparentes. E para usar esta transparência toda é preciso voltar ao passado, vestindo uma bela anágua”.
Carolina não esconde o orgulho de seguir os passos da bisavó.
“Ela foi e sempre será minha fonte de inspiração. Com ela aprendi a pautar minha vida por meio da arte, seguindo os passos da família. A ser independente com responsabilidade e seriedade, como nossos antepassados alemães” - conta Carolina, frisando ainda, que a bisavó nunca teve intenção de chocar ninguém com suas roupas de banho duas-peças, apenas não gostava daqueles maiôs usados na época.
“Como minha bisavó, acredito nos relacionamentos duradouros. Ela foi casada 50 anos com Hans Etz, desenhista de publicidade que sempre respeitou sua independência. Até pouco antes de morrer, ela só usava óculos para ler, e ainda dirigia, embora quase não frequentasse mais seu ateliê. Era uma mulher de fibra – elogia a bisneta.
“Participo efetivamente da criação das peças da minha marca. Além da qualidade, nosso diferencial se baseia nos seguintes pontos: tecidos com toque suave e estampas como poás, listras e floral. São peças confortáveis, com boa circunferência, que não apertam. Além disso, também trabalho com tecidos ecológicos, como fibra de bambu. Não produzo nem compro nada importado. Minha fabricação é 100% brasileira”, explica Carolina, ressaltando que entre as peças que as clientes preferem está o vestido/camiseta, fresquinho, bonito e confortável, ideal para quem quer ficar arrumada dentro de casa.
Sua inspiração veio das calcinhas: “A brasileira tem curvas e bumbum. Precisa de uma modelagem para seu tipo de corpo. Por isso, só de calcinhas temos mais de 80 modelagens – diz Carolina, que, em homenagem a avó, fez uma releitura da anágua. – As lojas exibem araras cheias de roupas transparentes. E para usar esta transparência toda é preciso voltar ao passado, vestindo uma bela anágua”.
Carolina não esconde o orgulho de seguir os passos da bisavó.
“Ela foi e sempre será minha fonte de inspiração. Com ela aprendi a pautar minha vida por meio da arte, seguindo os passos da família. A ser independente com responsabilidade e seriedade, como nossos antepassados alemães” - conta Carolina, frisando ainda, que a bisavó nunca teve intenção de chocar ninguém com suas roupas de banho duas-peças, apenas não gostava daqueles maiôs usados na época.
“Como minha bisavó, acredito nos relacionamentos duradouros. Ela foi casada 50 anos com Hans Etz, desenhista de publicidade que sempre respeitou sua independência. Até pouco antes de morrer, ela só usava óculos para ler, e ainda dirigia, embora quase não frequentasse mais seu ateliê. Era uma mulher de fibra – elogia a bisneta.
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